
Em 2010 quando não havia a proibição, 315 pessoas foram vítimas de queimaduras por espadas em Cruz das Almas.
Proibição tem como objetivo reduzir o número de vítimas de queimadas.
Hospital da cidade não registrou nenhuma queimadura por ‘espada’ em 2012.
Seis pessoas foram presas na noite de sábado (23) no município de Cruz das Almas, a 146 km de Salvador, após soltar ‘espadas’ durante a festa junina na cidade. De acordo com informações da delegacia da região, os homens continuam detidos na unidade.
A Santa Casa de Misericórdia não registrou nenhum caso de queimaduras provocados por conta da soltura das espadas, que foi proibida pela Justiça. O último registro de queimadura na unidade hospitalar aconteceu no dia 21 de junho e o motivo foi queimaduras por bomba de São João.
Ação do MP
O Ministério Público do Estado da Bahia expediu na quinta-feira (14) uma recomendação orientando para que agentes da Polícia Civil e Militar apreendam ‘espadas’ e todos os artefatos incendiários no município de Cruz das Almas, a 146 km de Salvador.
Há ainda uma recomendação para que seja cumprida a decisão do Tribunal de Justiça proferida em junho de 2011que reconhece a natureza criminosa da ‘guerra de espadas’, comum durante a festa junina. A recomendação do MP orienta ainda para que as autoridades policiais identifiquem os depósitos de matéria-prima na capital e no interior.
A proibição tem como objetivo reduzir o número de vítimas de queimadas com a fabricação e o uso das espadas. Segundo a Santa Casa de Misericórdia de Cruz das Almas, em 2010, quando não havia a proibição, 315 pessoas ficaram feridas durante os festejos juninos na cidade. Em 2011, ano que já contava com a proibição, este número caiu para 79.
Mesmo proibida pela Justiça da Bahia, a tradicional “guerra de espadas” foi realizada por alguns moradores de Cruz das Almas (BA), no Saõ João de 2011.
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