O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, participa de sessão na Comissão Representativa do Congresso Nacional na tarde desta quinta-feira (12) para esclarecimentos sobre as denúncias recebidas recentemente pela sua pasta. O grupo que debaterá com o titular, entretanto, tem apenas quatro oposicionistas entre os 25 integrantes. Em relação à acusação de que teria beneficiado Pernambuco, seu estado de Origem, por ser o principal destino de verbas para prevenção de enchentes do Ministério, o gestor da Integração argumentou que, em termo de reconstrução, Rio Grande do Sul foi a unidade federativa que mais recebeu, com 23%, diferentemente do estado nordestino, que ficou com 3%. Já sobre o suposto privilégio ao seu filho, deputado federal e pré-candidato a prefeito de Petrolina (PE), não seria “correto” afirmar que apenas um teve 100% das emendas aprovadas, quando no total foram dezenas de parlamentares. Sobre o favorecimento do irmão na presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), o ministro explicou que o preenchimento da vaga não depende de nomeação. “Nunca ouve indicação ou nomeação de parentes para a presidência da empresa Codevasf. Concorrendo a vacância do cargo, é o diretor mais antigo quem assume”, defendeu-se. Bezerra ainda lembrou as manifestações da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Casa Civil ao seu favor.
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