O detento Pedro Francisco Vieira, de 33 anos, que mantém desde às 12h, de ontem, (12), uma mulher refém no Presídio Regional de Montes Claros, fez a terceira exigência para liberar a visitante Cleide Márcia Oliveira Santos, de 38 anos.
Na manhã desta segunda-feira (13), ele solicitou a presença da imprensa para garantir que suas reivindicações seriam atendidas. Hoje, ele exige falar com seus parentes que residem no Sul da Bahia, cidade de Prado e Vitória da Conquista. Nas últimas horas, o preso que é portador do vírus HIV, assaltante, estuprador e responde por pelo menos quatro homicídios pediu a garantia da integridade de sua vida, que a imprensa divulgasse o seqüestro e que fosse transferido para o Presídio de Prado, no Sul da Bahia, sua cidade natal.
Pedro Francisco foi transferido para Montes Claros em novembro do ano passado, mas já se encontrava preso há quatro anos.
Em 2008, ao fugir de um assalto na cidade de Almenara, Pedro Francisco tomou uma moça como refém, por três dias, e a estuprou. Desde esta data, ele garante que já foi vítima de tentativa de homicídio quatro vezes dentro das unidades prisionais por onde passou: Almenara, Francisco Sá e Itaobim.
Entenda o caso
Segundo a direção do presídio, por volta das 11h55, agente penitenciário foi levar comida para odetento Pedro Francisco, na cela, momento, em que o preso sacou um objeto artesanal, denominado chuço, e tentou feri-lo. O agente saiu do local para pedir reforço, momento em que o preso saiu da cela e pegou a cabeleireira Cléia Márcia como refém. A cabeleireira visitaria seu filho, Paulo Henrique de Andrade Santos, de 19 anos, que está preso por assalto.
O promotor Henry Wagner esteve no local mas não falou com a imprensa. O tenente Francis, do Grupo de Ações Táticas de Belo Horizonte tenta negociar com o preso.
Por Lucilene Porto
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