A concentração de obras em ano eleitoral não é novidade. O que preocupa é a dificuldade da população em fazer essa relação política e não levar isso em consideração na hora do voto

Obras iniciadas no Estádio Municipal de Teixeira de Freitas, Roberto Pereira de Almeida, o “Robertão”
Uma série de obras em andamento está afetando a rotina de milhares de teixeirenses. As intervenções em espaços públicos com grande circulação de pessoas e também em várias ruas importantes da cidade ocorrem intensamente a menos de dois meses das eleições municipais.
As obras que coincidem com o período pré-eleitoral já são uma marca registrada do Prefeito Padre Aparecido. A verdade é que boa parte daquilo que ele prometeu na campanha eleitoral acaba sendo realizado apenas no final do mandato, principalmente quando há a intenção de reeleição, ou no caso atual, a indicação de um sucessor.
No caso de Teixeira de Freitas, o grande destaque vai para o Estádio Municipal, há anos esquecido, que sempre foi marcado por inúmeras denuncias, devido ao total abandono em que se encontrava.
O que isso pode causar
As pessoas veem um volume muito grande de obras e isso acaba induzindo a determinado tipo de voto. Realizar e entregar obras a poucos meses da eleição faz parte da estratégia do candidato de fazer com que o eleitor se lembre do que a gestão atual fez pela cidade.
O que mais choca não é o candidato fazer isso, mas o fato das pessoas não fazerem essa relação e rejeitarem isso de uma forma definitiva. Perceber que é obra eleitoreira, uma tentativa de ludibriar as pessoas, de desviar o foco em relação às denúncias de corrupção que sempre assolou a atual administração municipal.
Lembro ainda que todas essas obras deveriam ter sido feitas de maneira equilibrada ao longo de todos os anos da gestão e não agora faltando menos de dois meses para as eleições.
Por Ary Vieira/TeixeiraAgora
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