A ambulância 02 do SAMU de Teixeira de Freitas que estava desaparecida foi encontrada pela nossa equipe de reportagem. O PORTAL N3 recebeu a denúncia de que a ambulância havia sofrido um acidente fora dos limites do município de Teixeira de Freitas. Como as ambulâncias do SAMU só podem rodar dentro dos limites do município a que servem, atendendo chamados de urgência e transportando as pessoas enfermas para os hospitais dos próprios municípios, fomos em busca da veracidade da denúncia.
Descobrimos que a ambulância 02 do SAMU de Teixeira de Freitas, sofreu um acidente na BR-101, KM 590, município de Santa Luzia, como consta do Boletim de Acidente de Trânsito, de número 1090058, expedido pelo Departamento de Policia Rodoviária Federal. O acidente foi no dia 31/03/2012 às 7 horas e a causa do acidente foi à saída de pista. A pista estava molhada e a ambulância não conseguiu fazer a curva.
O motorista da ambulância era Edson Campos da Silva e estava acompanhado de Rubenio da Silva Soares, técnico de enfermagem e Andeilza Duarte Cardoso, passageira.
A ambulância se dirigia a Salvador, conduzindo José Marcos Alves de Freitas que iria operar uma perna que havia quebrado. Este, quando ocorreu o acidente, caiu da ambulância em plena estrada e foi socorrido por pessoas que passavam pelo local.
Apuramos que a ambulância só se deslocou, além dos limites do município de Teixeira de Freitas, pela intervenção do vereador Júlio César Cavalcanti ” Garotinho”, junto ao Secretário de Saúde do município. Os dois ordenaram que a ambulância fizesse o transporte do enfermo até Salvador, mesmo alertados de que a ambulância não poderia sair dos limites do município. Aproveitaram que a coordenadora do SAMU estava de licença e transformaram a ambulância que socorre os casos de emergência no município em mero veículo de transporte de enfermo-apadrinhado.
Esconderam a ambulância acidentada e o SAMU passou a socorrer a população apenas com uma ambulância. Os socorros que eram quase imediatos, passaram a demorar como nos tempos que o município não possuía o SAMU. Descobrimos que a ambulância ainda não foi consertada porque o seguro se recusa a pagar, uma vez que o motorista que dirigia na ocasião do acidente, não possui o curso que o SAMU dá aos que compõem a equipe da ambulância.
PORTALN3
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